domingo, 19 de junho de 2011

QUASE MIL MORTOS!

 Portugal, União Europeia e Estados Unidos da América, via NATO, matam:
Helicópteros de combate da NATO aterrorizam na zona de Benghazi

Quase mil mortos e mais de quatro mil feridos!

Os ataques da NATO sobre a Líba, desde Março passado, causaram já a morte de mais de 856 pessoas.  E a carnificina aumentou nas últimas 72 horas segundo informa Rolando Segura, o enviado especial da TeleSur.
Baghdadi Mahmudi, Primeiro Ministro da Líbia, informou que os bombardeamentos da NATO se intensificam nas últimas horas, com vários mortos e disse que na Líbia “… os meninos estão aterrorizados, as mulheres choram e o mundo contempla impassível!”.
Este governante repudiou as acusações de violação de mulheres formulada pelo TPI e informa que os seus agressores tentam convencer o mundo que os líbios se comportam como os soldados da NATO que como publicamente se sabe cometeram crimes de violação no Iraque e no Afeganistão. Sublinhou ainda que todo este cenário está a ser construído para preparar a ilegítima e criminosa invasão por terra do território líbio.

Por outro lado chegam notícias também alarmantes do bombardeamento da biblioteca e do anfiteatro da Faculdade de Letras da Universidade de Al Fathe, em Tripoli.


Fonte: TeleSurTV.net


Líbia



Fazer a paz
Defender os povos
A 8 de Março os ministros de Defesa da NATO reuniram em Bruxelas para estudarem uma eventual intervenção na Libia.

A 17 desse mês é aprovada, com a abstenção da Rússia, China, Alemanha, Índia e Brasil, a Resolução 1973 do CS da ONU. O texto apresenta no essencial: exigência de um cessar fogo e diálogo entre as partes (pontos 1 e 2) e estabelecimento de interdição de voos excepto  para benefício da população (pontos 6 e 7).
A proposta de Resolução apresentada pela França, Libano e Reino Unido baseia-se na invocação de massacre pelas forças governamentais de civis que pacificamente exigiam reformas políticas.

A 19, à noite, EUA, Reino Unido e França atacam a Libia. Desde aí, alvos militares e civis têm sido atacados pela NATO, que entretanto assumiu o comando das operações.

Mas lembrando que os invocados massacres foram desmentidos por jornalistas credenciados (e daí ser admissivel a dúvida); que a agitação social na Líbia logo tomou forma de revolta bem armada, que indubitavelmente só incorporava parte do povo, e evoluiu para uma guerra cívil; e que, ao contrário das revoltas sociais nos outros Estados árabes e muçulmanos, quem acabou por liderar a rebelião expressamente pediu ajuda externa aos antigos colonizadores, não obstante parte das forças rebeldes repudiar qualquer intervenção estrangeira.
Constatando ainda que foi diferente a atitude das potências imperialistas e seus acólitos, perante outras revoltas em que se têm verificado cenas de extrema violência sobre as populações (caso da Palestina, do Bahrain, do Iemen); e que se embargava o fornecimento de armas ao governo enquanto se fornecia armas e logistica a grupos rebeldes.

E recordando que a politica externa da Libia se pautava por razoável independência face ao poder imperial (à semelhança da Siria); e lembrando ainda a atitude critica da Líbia em relação à Israel.

É conjugando estes várias factores que se compreende a intervenção bélica contra a Libia. É uma guerra de grandes potências importadoras e exploradoras de petróleo, com passado e actual pendor colonialista, contra um país não alinhado e dotado de grandes reservas energéticas.

Não é uma guerra pela defesa dos cívis líbios, mas sim a favor de grandes interesses dos EUA, do Reino Unido, da França e da Holanda.
É uma guerra pela apropriação do petroleo e dos importantes fundos soberanos libios aplicados em países Ocidentais.

Uma guerra arrasta sempre morte e sofrimento para as populações. Se a preocupação fosse salvaguardar as populações, teriam sido consideradas as reiteradas iniciativas de diálogo e negociação, intermediadas pela União Sul Africana, Rússia e de países da América Latina, aliás propostas ou aceites por Kahdafi em nome do regime líbio.





A intervenção da NATO vem mais uma vez provar que esta organização não é mais do que o braço armado dos EUA e dos seus parceiros, na rapina da riqueza e controlo dos povos.
Esta intervenção armada na Líbia é ilegal e ilegítima. Assim como a actuação do chamado “Grupo de Contacto da Líbia”, constituída pelos agressores, e que além de usurpar poderes que só os Órgãos da ONU têm, vai além do mandato que se poderá inferir da Resolução 1973: a mesma não prevê a queda do regime, nem prevê o bombardeamento de infra-estruturas civis, nem a tomada de posição e apoio a uma das partes em conflito.
Os rebeldes não são nem mais nem menos líbios do que os apoiantes do governo de Kahdafi  , tornando assim o apoio militar, político e financeiro dado aos rebeldes uma intromissão ignóbil e criminosa em questões que só ao povo líbio cabe resolver, nomeadamente designar os seus legítimos representantes.
A agressão dos EUA/NATO/UE à Líbia, além de ser o principal obstáculo à paz neste país, é um ataque ao Direito Internacional. É mais uma grosseira agressão aos povos que seguem uma via de autodeterminação e buscam melhores condições de vida.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena vivamente o assassinato de civis por qualquer das partes em conflito, reitera o repúdio pela intervenção da NATO, responsável pela destruição maciça de vidas e bens, que converteu um estado de agitação social em uma guerra civil em larga escala, e exige que seja respeitada a vontade e soberania do povo líbio.

Denuncia como indigna a posição do Governo Português que, demitindo-se de facto da responsabilidade que assumiu como presidente do Comité de Sanções à Líbia, para  prestar apoio político (se não mesmo logístico) a mais uma guerra de rapina - contrariando os princípios constitucionais da República Portuguesa.

Lisboa, 14/Junho/2011

CONSELHO PORTUGUÊS PARA A PAZ E COOPERAÇÃO
R. Rodrigo da Fonseca, 56 – 2º  -  LISBOA
Telef. 21 385 3375 / Faz 213863221  /  mail conselhopaz@netcabo.pt

NATO destrói fábrica de oxigénio hospitalar

NATO destrói fábrica e bombardeia transportes de alimentos

No passado dia 14 de Junho aviões bombardeiros da NATO destruíram, na cidade de Al Maya no sul do país, a fábrica de oxigénio líquido que abastecia os hospitais da Líbia.
TeleSurTV.net
Após mais de 85 dias de bombardeios a NATO executou já mais de 116 agressões aéreas. Agências internacionais informam que a referida fábrica era a única fornecedora daquele recurso aos hospitais da Líbia e a situação agora torna-se trágica nos centros de saúde do país.
Um repórter enviado especial da TeleSur informa que cerca de metade dos bombardeios foram efectuados sobre Tripoli,  a capital e seus arredores. Dá também notícia de ataques da NATO na estrada, em dias anteriores, a transportes de alimentos  perto da cidade de Surt no norte do país.
 O mesmo correspondente informa ainda que forças do governo capturaram combatentes opositores de nacionalidades  egípcia, argelina e yemenita.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O império Americano, a UE e a NATO continuam a MATAR!

Mais 19 mortos em três ataques



Paquistão - Pelo menos 19 pessoas morreram em ataques com aviões não tripulados ( “drones” ) americanos  na região paquistanesa do Waziristão do Sul, no noroeste do país, segundo informaram os meios de comunicação locais.

No último ano e meio a maioria dos ataques com estes aviões têm tido lugar no Waziristão do Norte. 


Faz mais de um mês que o Parlamento do Paquistão exigiu que cessem no seu país as agressões, com aviões não tripulados, remotamente controlados pelos americanos e pela NATO.
Mais esta incursão armada elevou a tensão nas relações entre os Estados Unidos e o  Paquistão.
Fonte: Telesurtv.net .

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O império e a NATO, incluíndo Portugal, MATAM!

“... estão a matar dezenas de inocentes  ...”

Na cidade de Tripoli na Líbia, o bispo Monsenhor Martinelli, voltou a criticar duramente a actuação da NATO e os seus bombardeamentos no país: "Para tentarem destruir Khadafi estão a matar dezenas de pessoas inocentes." 

O clérigo, que cuida de uma comunidade constituída na sua maioria por imigrantes, lamentou que os responsáveis internacionais não procurem outras vias para solucionar o problema da Líbia:

“A NATO mantém-se fiel às suas bombas, porque é que não se tentam outros caminhos? Parece que não querem uma solução pacífica para este conflito”.
Líbia - Piloto francês nesta guerra.

As declarações  de Monsenhor Martinelli surgiram depois de a NATO ter atacado alguns edifícios nos subúrbios de Tripoli, afectando também edifícios civis.

A situação deixa o sacerdote, de origem italiana, deveras preocupado: “As bombas estão a tornar-se o nosso calvário”, acescentou o Bispo, citado pela AsiaNews.