sexta-feira, 29 de setembro de 2017

"Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares - Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!"


Convidamos todos a assinarem e divulgarem a petição lançada pelo CPPC "Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares - Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!"
Assine em:


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Apelo aos Povos da Europa - Dar mais força à luta pela paz!

No âmbito da decisão tomada pela Assembleia Mundial da Paz, ocorrida no Brasil e reafirmada pela Reunião das organizações membro do Conselho Mundial da Paz (CMP) na Europa, ocorrida em Berlim, de assinalar o Dia Internacional da Paz com iniciativas contra as armas nucleares e outras armas de destruição massiva, e contra as bases militares estrangeiras, as organizações membro do CMP na Europa unem-se e contribuem para o sucesso deste Dia de Acção ao, entre outras actividades, colectivamente redigirem e divulgarem o "Apelo aos povos da Europa - Dar mais força à luta pela paz! - 21 de Setembro —Dia de Acção contra as armas nucleares e outras armas de destruição massiva e as bases militares estrangeiras"

21 de Setembro —Dia de Acção contra as armas nucleares e outras armas de destruição massiva e as bases militares estrangeiras
As organizações membro do Concelho Mundial da Paz na Europa decidiram celebrar o Dia Internacional da Paz — proclamado pelas Nações Unidas para o dia 21 de Setembro — unindo as suas vozes num apelo aos povos da Europa para dar mais força à luta pela paz!
Os povos da Europa e de todo o Mundo enfrentam a crescente agressividade global do imperialismo, a escalada do militarismo, o aumento da despesa militar, a corrida por novas, mais sofisticadas e destrutivas armas, incluindo armas nucleares, a instalação de novas forças militares e equipamentos em bases
estrangeiras, que os EUA, NATO e UE promovem na Europa e por todo o mundo.
A ingerência e operações violentas de desestabilização, as guerras de agressão e ocupação contra países e seus povos - sempre apoiadas por amplas campanhas mediáticas de manipulação e falsificação - espalham morte, sofrimento e destruição entre milhões de seres humanos, seja no Médio Oriente, Ásia Central, África ou Europa, como demonstrado pela realidade no Afeganistão, Iraque, Síria, Iémene, Ucrânia e outros países.
A situação dramática de milhões de refugiados continua a denunciar o carácter profundamente desumano das guerras imperialistas de agressão e o desrespeito pelos direitos humanos.
Ao mesmo tempo, as NU são instrumentalizadas pelas forças imperialistas e os princípios da sua Carta fundadora são violados, por resoluções e decisões mais e mais arbitrárias e ambíguas.
Os EUA, NATO, as grandes potências da UE e seus aliados, na sua ambição pelo domínio mundial, são as maiores ameaças à paz e aos povos de todo o planeta. Com a sua contínua escalada de tensão, ameaças e medidas de isolamento político, económico, comercial e financeiro —tais como sanções e bloqueios—, a ingerência em assuntos domésticos e a agressão nas relações internacionais, procuram assegurar o controlo geo-estratégico de importantes regiões e sobre as principais fontes de materiais primas, e restringir ou destruir qualquer país considerado um obstáculo às suas intenções hegemónicas.
Na Europa como parte desta escalada militarista, a contínua e crescente tensão promovida pelos EUA, NATO e UE contra a Federação Russa é particularmente preocupante. Encontra-se evidente na nova mobilização de forças militares dos EUA e NATO para a Europa de Leste; na instalação na Europa do sistema anti-missil THAAD dos EUA, ou na presença das bombas nucleares B-61 e dos caças capazes de as transportar, no quadro da doutrina da possibilidade de primeiro ataque nuclear; nos passos na direcção da maior militarização da União Europeia e do seu papel militarista como "pilar Europeu da NATO"; entre outros exemplos preocupantes.
Hoje, com as armas existentes, uma nova guerra de proporção igual à das guerras mundiais que marcaram o século XX significaria a destruição da Humanidade como a conhecemos.
Neste quadro, a adopção a 7 de Julho do tratado de proibição das armas nucleares pela conferência das Nações Unidas para negociar um instrumento legalmente vinculativo que proíba as armas nucleares, levando à sua eliminação total, assume grande significado — um reflexo da aspiração dos povos, do movimento mundial pela paz e dos esforços dos Estados não-nucleares, por um mundo livre de armas nucleares.
Neste Dia Internacional da Paz, exigimos o fim a todas as guerras de agressão imperialistas, a proibição de todas as armas nucleares e outras armas de destruição massiva, a abolição de todas as bases militares estrangeiras.
Neste Dia Internacional da Paz, denunciamos os objectivos e acção militarista da NATO, exigimos a dissolução da NATO e apoiamos a luta de cada povo no seio de cada país membro da NATO para se retirar deste bloco político-militar.
Apelamos a todos os que sinceramente defendem a paz, para promoverem e participarem nas iniciativas que evocam o Dia Internacional da Paz, unido-se em torno dos princípios proclamados na Carta das NU, em defesa do direito de auto-determinação dos povos, do direito à soberania nacional e à independência, da não ingerência nos assuntos internos dos Estados, da resolução pacífica de conflitos internacionais, do fim de todas as formas de opressão nacional, do desarmamento geral e controlado, da cooperação entre povos e países por uma nova ordem mundial de paz, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso da humanidade.
É defendendo estes princípios que continuaremos a intervir nos nossos países, contribuindo para alargar a unidade e convergência na acção, apelando a todos os que com eles concordam para que dêem mais força à luta pela paz.
Reafirmamos a nossa firme convicção que apenas defendendo a paz e lutado as causas de base das guerras, poderemos assegurar o futuro dos povos da Europa, o futuro de todos os povos do mundo.