terça-feira, 27 de dezembro de 2011

TRÊS ANOS DEPOIS DO MASSACRE ISRAELITA CONTRA GAZA

A 27 de Dezembro de 2008, o governo de Israel levou a cabo mais uma violenta e destruidora intervenção militar contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza, que se designou por operação "Chumbo Fundido” e que até ao dia 18 de Janeiro de 2009 provocou cerca de 1400 mortos e 5000 feridos, a maioria dos quais civis palestinianos, mulheres e crianças, assim como efeitos devastadores na economia e infra-estruturas daquele território. O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas chegaria mais tarde à conclusão, expressa no chamado “Relatório Goldstone”, de que Israel cometeu na sua agressão à Faixa de Gaza crimes de guerra e contra a Humanidade. Perante isto, EUA e União Europeia nada fizeram.

 
POR UMA PALESTINA LIVRE E INDEPENDENTE

Passados três anos sobre o massacre de Gaza, o Conselho Português para Paz e Cooperação presta homenagem às vítimas destes ataques e demonstra a sua solidariedade para com o povo da Palestina e a sua luta de resistência contra a ocupação sionista da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.
Relembramos que estes ataques são um exemplo particularmente cruel da política de terrorismo de Estado que os governos de Israel praticam há décadas contra o povo da Palestina e o seu direito à Paz, à Liberdade, a uma vida digna e à construção de um Estado independente, soberano e viável em solo palestiniano. Um criminoso ataque que esteve longe de ser o único.


 Dezoito anos decorridos sobre a assinatura dos acordos de Oslo, que garantia, entre outras questões, a soberania palestiniana sobre a Faixa de Gaza e Cisjordânia: O CPPC reafirma a urgência do cumprimento das resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao mesmo tempo que apela à Assembleia Geral da ONU para que pugne pelo fim imediato da agressão ao povo palestiniano e condene Israel pelos crimes de guerra e contra a humanidade que está a cometer e cometeu nos últimos 60 anos.

O CPPC denuncia também a cínica diplomacia da União Europeia como cúmplice da política belicista levada a cabo por Israel, ao mesmo tempo que rejeita a posição que, a coberto de uma falsa consideração da ocupação como um conflito entre estados, continua a apoiar, de facto, as intenções expansionistas de Israel e os planos de controlo dos recursos da região por parte dos Estados Unidos da América.
Assim, e em consonância com o disposto no art.7º da Constituição da República Portuguesa e dos principios consagrados na Carta das Nações Unidas, o CPPC exige do Governo Português o voto favorável à admissão da Palestina como membro de pleno direito da ONU e considera como exigências fundamentais para uma efectiva, duradoura e justa paz no Médio Oriente:

- O levantamento do bloqueio a Gaza;
- A interrupção da construção dos colonatos e o desmantelamento dos existentes;
- A libertação dos milhares presos políticos palestinianos;
- O derrube do muro de separação;
- O respeito do direito ao regresso dos refugiados;
- O fim da ocupação israelita;
- O estabelecimento do Estado da Palestina, com Jerusalém Leste como capital.

Lisboa, 27 de Dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Contra a agressão e ingerência na Síria

Parar a escalada de guerra no Médio Oriente!

É com grande preocupação que constatamos que, após mais de meio ano de incessantes bombardeamentos da NATO à Líbia, que causaram dezenas de milhar de mortos e feridos e a destruição de grande parte deste país, os EUA e os seus aliados se lançam noutra operação de declarada ingerência e agressão, agora contra a Síria.
Independentemente da posição que se possa ter quanto ao regime sírio, o que está em causa e não podemos deixar de denunciar e rejeitar é que, tal como aconteceu com a Líbia, se instrumentalizam e alimentam questões internas, dificuldades e contradições de um país com o fim de promover a desestabilização, o conflito, o bloqueio económico e político, e ameaçando também de agressão militar directa, intuitos acompanhados por uma intensa operação de desinformação e de tentativa de instrumentalização das Nações Unidas e suas agência, de modo a justificar inaceitáveis propósitos belicistas, com o seu lastro de morte e destruição.
Aqueles que impuseram a guerra na Jugoslávia, no Afeganistão e no Iraque e que aí são responsáveis e cúmplices de violações dos direitos humanos e dos povos, clamam hipocritamente pelo seu respeito, acenando de novo com a barbárie de nova guerra que terá agora como principal vítima o povo sírio, as suas legítimas aspirações e os seus direitos de soberania, políticos, económicos e sociais.
É contra os países que assumem posições que contrariam os propósitos imperialistas nesta região e que aí enfrentam e rejeitam a política de Israel – que ocupa ilegalmente territórios da Palestina, do Líbano e da Síria – que os EUA e os seus aliados levam a cabo uma perigosa escalada de ingerência e guerra.

Escalada de guerra que é contrária às aspirações e interesses de todos os povos do Médio Oriente e que, a não ser travada, constituirá uma potencial catástrofe de grandes proporções para toda a humanidade , porque a guerra só trará sofrimento, destruição e o agravamento da situação na Síria e em todo o Médio Oriente, com consequências de latitude imprevisível.
Apelamos ao fim da ingerência e da escalada de agressão contra a Síria, ao respeito pela soberania do seu povo e pela independência e integridade territorial deste país (incluindo os Montes Golã, ilegalmente ocupados por Israel);
Reclamamos do Governo português o fim da sua política de apoio à escalada de tensão e de conflito no Médio Oriente e, pelo contrário, uma atitude consentânea com a Constituição da República – que preconiza a solução pacífica dos conflitos internacionais e a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados – e a Carta das Nações Unidas.

Lisboa, 19 de Dezembro de 2011

As Organizações signatárias:
- A Voz do Operário;
- Associação de Amizade Portugal-Cuba;
- Associação dos Agricultores do Distrito de Lisboa;
- Associação Iuri Gagarin;
- Associação Projecto Ruído;
- Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional;
- Conselho Português para a Paz e Cooperação;
- Ecolojovem - “Os Verdes”;
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal;
- Interjovem
- Juventude Comunista Portuguesa;
- Movimento Democrático de Mulheres;
- União dos Resistentes Antifascistas Portugueses
(...)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Maria da Paz foi ao Magusto pela Paz

Coimbra - Magusto pela Paz

Ontem, quinta-feira 21 de Dezembro de 2011, o Núcleo de Coimbra do Conselho Português para a Paz e a Cooperação(CPPC) realizou um "Magusto pela Paz!" com a consigna Paz Sim! Guerra Não!


Em uma muito breve intervenção, um activista do Núcleo de Coimbra do CPPC, agradeceu aos presentes e realçou a importância de todos terem dedicado um pouco das suas vidas para celebrar e lutar pela paz. Alertou para as guerras que não terminaram e para os ventos de guerra que ainda sopram.  Concluiu expressando a necessidade absoluta de continuar a organizar e a alargar esta frente de luta com vista a travar as ameaças que se avolumam.


Houve castanhas, jeropiga e vinho.



Ficou a certeza de que o Núcleo de Coimbra do CPPC vai realizar mais iniciativas pela paz e cada vez mais participantes que se responsabilizarão com tarefas para continuar, ampliar e resistir contra a guerra e todos os seus aspectos e variantes.




Como curiosidade refere-se que a bebé Maria da Paz, ilustrada na fotografia abaixo, ter comparecido ao Magusto pela Paz.




terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Magusto Contra a Guerra

Pela Paz! Contra as Guerras!

O Núcleo de Coimbra do Conselho Português para a Paz e a Cooperação(CPPC) convida a participarem neste original MAGUSTO de luta e resistência.

          Teremos castanhas, jeropiga, vinho e certeza de unir esforços para a Paz!

Nesta época de solidariedade vamos aplicar com coerência um bocadinho do nosso Natal, Pela Paz! Contra as Guerras!

                  MAGUSTO pela PAZ!

                                            Quinta-Feira, 15 de Dezembro de 2011, pelas 18H00

Praça da República, em Coimbra

- Fim às armas nucleares!

- Pela defesa da Carta das Nações Unidas!

- Pelo reconhecimento do Estado da Palestina!

- Pelo regresso dos militares portugueses do Afganistão!

- Pelo fim das provocações à Síria e ao Irão!

- Pela dissolução da NATO!

Guerra Não Declarada

A guerra não declarada de Washington a Teerão prossegue

   Desta vez a acção concretizou-se com o bloqueio, por parte do Irão, da embaixada virtual que os Estados Unidos da América, abriram recentemente - um portal na internet especialmente desenhado pelos EUA para os iranianos. 
   Especialistas qualificam esta acção de resposta simétrica compreensível dado essa embaixada ser uma arma propagandística da guerra mediática empreendida pelos Estados Unidos contra o Irão.
   Cibernautas iranianos informaram que o sítio não estava disponível e que só aparece um aviso sobre os conteúdos delituosos dessa ligação. Enquanto isso ocorre no Irão, em outras parte do mundo não há problemas de acesso ao sítio.

Instrumentos da guerra secreta   "É um componente mediático de uma guerra de sabotagem que já começou", segundo a opinião do politólogo Omar Hassan. O especialista argumenta que este componente poderá estar por detrás dos recentes "acidentes" no Irão, tais como a explosão numa base militar iraniana, que deixou 20 mortos, ou os ataques com vírus informáticos lançados contra várias páginas internet do Irão.
   Esta guerra, adverte o analista, poderá ser desenvolvida a nível estratégico em grande escala.
   Acredita-se que a recente avalanche de sanções económicas e políticas contra o Irão, é também parte dessa guerra.
   Também a Agência Internacional de Energia Atómica(AIEA), à semelhança do que fez com as ditas "armas de destruição maciça" quando colaborava na preparação da guerra de ocupação do Iraque, lançou achas para fogueira da crescente tensão internacional com o seu relatório sobre o programa de energia nuclear Iraniano para fins pacíficos. Esta Agência também não deve ser alheia ao assassinato de cientistas nucleares iranianos. Pelo menos a divulgação pública, feita por aquela agência, dos nomes dos cientistas nucleares iranianos leva a raciocínios preocupantes.

Decisões irracionais   Saberão os EUA e os seus aliados na Europa as consequências que poderá acarretar a prazo esta guerra? Omar Hassan crê que não.
   "Estas decisões irracionais são muito preocupantes", declara Hassan, que relembra a medida adoptada pela União Europeia de suspender a compra de produtos petrolíferos dessa republica islâmica apesar de o Irão ser o quinto exportador do mundo e a Europa se estar a debater com uma gravíssima crise económica mas que de qualquer modo terá de comprar hidrocarbonetos.
   "O impacto que esta medida terá no Irão não será tão catastrófico como aquele que fará padecer a economia global quando os preços do petróleo dispararem", devido a esta "obsessão de destruir o Irão de qualquer forma possível", conclui o especialista.

Fonte: aporrea.org com informação da RT - 08/12/11.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mais guerra para o Médio Oriente?

Os EUA deslocam outro super porta-aviões de guerra para o Médio Oriente

   Isto significa que três grandes porta-aviões dos Estados Unidos da América com numerosos barcos destrutores("destroyers") com mísseis teleguiados estão agora estacionados ou a caminho desta região. O super porta-aviões da classe Nimitz, a maior classe de porta-aviões jamais construídos, é o USS Abraham Lincoln que foi enviado para se unir à V Frota Naval dos EUA. Com 5.000 marinheiros, vai assim juntar-se ao USS Carl Vinson que na semana passada iniciou a sua deslocação para a mesma área e aos destrutores USS Bunker Hill e USS Halsey que também estão a caminho do Médio Oriente. Vão actualmente a meio caminho, navegando no Oceano Pacífico.
   Estes navios de guerra vão juntar-se ao USS John C. Stennis que já está estacionado próximos das águas territoriais iranianas e paquistanesas. O navio de guerra, porta-helicópteros, USS Bataan (LHD-5), da classe Wasp, também está estacionado na região nas proximidades do sul do Yemén.

   Os EUA têem agora cinco grandes porta-aviões deslocados ao redor do mundo ou seja o mesmo número de barcos de guerra que estiveram em acção pouco antes da invasão do Iraque nos princípios do ano de 2003.
   Há anos que esta potência do império ocidental está a colocar esta região a ferro e fogo e avança agora com desbragadas provocações em relação ao Paquistão, Síria, Irão. Em tímida resposta, o Paquistão mantém o seu bloqueio fronteiriço para acesso dos abastecimentos da NATO ao Afganistão em protesto contra um ataque aéreo desta aliança agressora no final do mês passado e que assassinou quase três dezenas de soldados paquistaneses "amigos". Os EUA escusam desculpar-se por este "incidente".
   Com uma informação dominada que martela a especulação ameaçadora de uma campanha militar eminente na região, a deslocação de mais três grandes barcos de guerra dos Estados Unidos da América para o Médio Oriente causa extrema preocupação.
   Teremos de estar vigilantes e organizar desde já todos os esforços para resistir e combater mais esta guerra criminosa que o império prepara e na qual quer envolver os nossos impostos e os nossos jovens.

Fonte: aporrea.org

NATO assassina no Paquistão

Helicópteros da NATO atacaram, posto militar paquistanês

   No final do mês de Novembro, um posto militar paquistanês, foi atacado por helicópteros da NATO que causaram a morte a 28 soldados "amigos". Os helicópteros realizaram disparos indiscriminados contra o posto de controlo paquistanês de Salala em Mohmand, a uns escassos 2,5 Km da fronteira afgã, provocando mais de onze feridos além daquelas referidas mortes.

   Este letal ataque que foi repudiado pelo governo paquistanês como flagrante violação da sua soberania, provocou já diversas manifestações de repúdio da população de diversas cidades nesse país.
   Camiões de abastecimentos da NATO e autotanques de combustível que se dirigiam ao Afganistão foram entretanto impedidos de avançar na cidade de Jamrud, na zona de Peshawar.

Fonte: aporrea.org

México - 2011Dez08

Lutador pela Paz assassinado

   O corpo de José Trinidad de la Cruz Crisóforo, com mais de 70 anos, foi encontrado a menos de 24 horas do seu sequestro no município de Aquila, muito perto da comunidade de Xayakalan donde vivia. O seu cadáver foi encontrado com as mãos atadas nas costas, apresentava pelo menos quatro impactos de bala e diversos golpes no corpo que fazem supor que foi torturado.
   Este é mais uma vergonhosa execução mexicana entre as diversas recentes assassinas execuções de activistas pela Paz e a respeito das quais não foram efectuadas quaisquer prisões. Mas estas vergonhas não parecem preocupar os governantes nem o vizinho império do norte.
   Temos de unir esforços e denúnciar também estes crimes!

Fonte: aporrea.org