segunda-feira, 6 de outubro de 2014

CPPC promove debate: "AS GUERRAS MUNDIAIS E A PAZ"


No ano em que se assinalam os 100 anos do início da Primeira Grande Guerra e os 75 anos do início da Segunda Guerra Mundial, o Núcleo de Coimbra do CPPC debate o significado destas duas guerras no percurso da humanidade, em particular projectando na actualidade o seu significado para o movimento da paz.

Neste debate, a ter lugar no Ateneu de Coimbra (Rua do Cabido, nº8), na quinta-feira, 9 de Outubro, pelas 21h30, irá participar o Professor Universitário e especialista em questões internacionais Jorge Cadima.

Todos os amigos da paz estão convidados a participar!

CPPC inaugura exposição "CONSTRUIR A PAZ COM OS VALORES DE ABRIL"



O Núcleo de Coimbra do CPPC inaugurou, no passado dia 29 de Setembro de 2014, a exposição "Construir a Paz com os Valores de Abril", que vai estar patente no Ateneu de Coimbra (Rua do Cabido, nº 8) entre os dias 1 a 15 de Outubro.

Na inauguração da exposição, foi lido o seguinte texto de apresentação:

"Esta exposição organizada pelo CPPC, Conselho Português para a Paz e Cooperação, tem como guias orientadoras, por um lado a importância das conquistas da Revolução de Abril para a defesa da paz e, por outro a importância da paz num momento tão conturbado como é o tempo presente.
A exposição foi organizada para ser utilizada em escolas, associações, para todo o público, com a preocupação de educar para a paz, porque só em paz o homem pode atingir a felicidade.
O Núcleo de Coimbra do CPPC decidiu que o Ateneu tinha de ser o primeiro a receber esta exposição, pela sua história em defesa da paz e por todo o apoio que tem dado às iniciativas deste núcleo.

1 –(Quadros 1,2 e 3) A exposição começa por analisar o fascismo e como Portugal ficou do lado da guerra e do atraso, até quando, após a 2ª Guerra, o mundo ansiava pela paz e pelo progresso.
Portugal continuava a trilhar o caminho da guerra, a guerra colonial contra os povos que lutavam pela independência e liberdade.
2 – (Quadros 4,5 e 6) Depois com a Revolução de Abril, o caminho é o da paz, da democracia e dos direitos, não só de Portugal como das antigas colónias que se tornaram independentes.
3 – (Quadros 7,8 e 9) O CPPC, vindo da luta antifascista defende a paz, a cooperação e os direitos dos povos.
Hoje há um desrespeito pelos valores de Abril. Portugal alinhado pela estratégia político-militar da NATO entra em guerras de agressão.
No momento actual o perigo da guerra é cada vez maior e daí a actualidade e premência da luta pela PAZ.
A PAZ é o factor essencial do progresso, do desenvolvimento e da justiça social. A PAZ é o factor essencial e decisivo para o HOMEM atingir a FELICIDADE!"





Convidam-se todos os amigos da Paz a visitar esta exposição.

domingo, 21 de setembro de 2014

21 de Setembro: CPPC assinala Dia Internacional da Paz

A 21 de Setembro assinala-se o dia Internacional da Paz, declarado pela ONU, a 30 de Novembro de 1981, como o dia da não-violência e cessar fogo em todo o mundo, o dia em que, para além de se pensar ou falar em Paz entre os povos, deve-se agir em prol da Paz, enquanto factor indispensável ao progresso, ao desenvolvimento e justiça social.

Num ano em que se intensificou o aumento de conflitos, bloqueios, ingerências externas, repressão contra povos e subversão do direito internacional, o Conselho Português para a Paz e Cooperação reafirma o seu empenho e o seu compromisso no reforço do movimento da Paz em Portugal, continuando a denunciar e a combater as crescentes injustiças e todas as formas de opressão dos povos, defendendo o cumprimento do artigo 7º da Constituição de Abril e o espírito da Carta da ONU.

A Paz só é tangível quando todos os povos tiverem o direito ao bem estar, à alimentação, à água, à saúde, à habitação, à educação, ao trabalho, à cultura, ao lazer e à recreação, a um ambiente saudável, à liberdade, à soberania, à justiça e ao desenvolvimento económico, sendo estas condições essenciais a uma vida digna e estável. Assim, as populações devem exigir dos seus governos uma política de Paz, solidariedade e cooperação, em que sejam respeitados os direitos dos povos e as suas liberdades fundamentais, a igualdade entre os Estados e a soberania e independência dos países, apelando também a soluções pacíficas dos conflitos internacionais.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação assinala este dia participando em diversas iniciativas, a começar a 20 de Setembro, com a realização de uma conversa sobre o dia Internacional da Paz e a inauguração da exposição “Construir a Paz com os valores de Abril” na Universidade Popular do Porto.
Prossegue, de 21 a 28 de Setembro, na Junta da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, onde se realiza a Semana da Paz e será divulgada a exposição “Construir a Paz com os valores de Abril", que contará, no dia 21 de Setembro, às 17:00, na Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova, com a participação da Presidente da Direcção do CPPC numa tertúlia sobre a Paz.

Por fim, dia 22 de Setembro na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal, pelas 21:00, será debatido o tema “A situação internacional e a luta pela Paz” também com a participação da Presidente da Direcção do CPPC.
Direcção do CPPC

Novo número do Notícias da Paz!


O novo número do Notícias da Paz pode ser lido aqui:

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

 "Fim à agressão! Solidariedade com a Palestina" 


O Núcleo de Coimbra do Conselho Português para a Paz e Cooperação ( CPPC ), com o apoio da União dos Sindicatos de Coimbra-CGTP-IN, vai levar a efeito uma concentração/vigília


                      

                   Pr. 8 de Maio - Coimbra  - Quinta-feira, 28 de Agosto 2014, 18H00.

      Solicitamos a presença de todos, a ajuda na mobilização e a divulgação pelo máximo dos nossos amigos desta iniciativa 

sábado, 12 de julho de 2014

Pelo fim imediato da agressão israelita ao povo palestiniano!




O CPPC exige o fim imediato da nova agressão militar de Israel contra o povo palestino, com particular incidência contra a população da Faixa de Gaza, sujeita a bombardeamentos e sob a qual pende a ameaça de uma nova ofensiva terrestre por parte do exército israelita.
Esta nova agressão israelita em grande escala – que utiliza como pretexto a morte de três jovens israelitas, em circunstâncias ainda por apurar – já provocou dezenas de mortos, incluindo crianças, e centenas de feridos, para além da destruição sistemática de habitações palestinianas.

O CPPC considera que não se pode esquecer o resultado da última agressão de grande escala levada a cabo por Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza, a operação “Chumbo Fundido”, iniciada a 27 de Dezembro de 2008 e que provocou 1400 mortos e 5000 feridos, a maioria dos quais civis palestinos, mulheres e crianças, na qual Israel recorreu, inclusivamente, a armas proibidas, como o fósforo branco.

O CPPC considera que não se podem esquecer as dezenas de anos de ocupação ilegal, de repressão, de usurpação e saque, de permanente humilhação por parte de Israel contra o povo palestino, de que, por exemplo, são testemunho as mais de 1500 crianças palestinas mortas pelas forças de Israel, somente após 2000.

O CPPC condena a atitude cínica dos EUA que declarou uma vez mais que “Israel tem o direito de se defender” e a ambiguidade da União Europeia que, objectivamente, tomam o agressor como «vítima» e a vítima como «agressor».


A escalada agressiva de Israel não pode ser desligada dos planos de domínio do Médio Oriente por parte dos EUA e seus aliados, com os quais tentam, por todos os meios, esmagar os povos que não se submetem às suas intenções e hegemonia, como aconteceu com o Iraque, a Líbia ou a Síria.

O CPPC expressa uma vez mais a sua solidariedade ao povo palestino e ao movimento pela paz em Israel, reafirmando a legitimidade da luta do povo palestino pelo seu direito à Paz, à Liberdade, a uma vida digna e a um Estado independente, soberano e viável – única solução duradoura para a paz na região.

O CPPC considera que o Governo português deverá condenar a agressão de Israel ao povo palestino e exigir o seu fim imediato.

domingo, 6 de julho de 2014

Não à escalada de repressão e de guerra na Ucrânia!

Comunicado da Direcção Nacional do CPPC



É com redobrada preocupação que o Conselho Português para a Paz e Cooperação vê o anúncio, por parte do poder de Kiev, de pôr fim ao cessar-fogo no Leste daquele País, o que, de imediato, foi seguido por notícias que confirmam o reinício dos bombardeamentos, os quais atingem igualmente, e de forma indiscriminada, zonas residenciais e populações ucranianas.

O CPPC reafirma a sua solidariedade para com o povo da Ucrânia, em particular para com aqueles que, como acontece no Leste deste País, lutam em defesa dos seus legítimos direitos e enfrentam difíceis situações – incluindo de escassez de comida e de água –, e que estão, uma vez mais, sob a agressão do exército e dos paramilitares ligados a oligarcas ou a forças nazifascistas, a mando da junta de Kiev, apoiada pelos EUA, a NATO e a União Europeia.

O CPPC apela à denúncia e à condenação da escalada de intimidação, de agressão e de guerra e considera da maior importância que os democratas expressem solidariedade com o povo ucraniano, na defesa da liberdade, da democracia e da paz.

Direcção Nacional do CPPC
2 de Julho de 2014

 Acampamento pela Paz!

O Acampamento pela Paz realiza-se em Évora, nas Piscinas Municipais, entre 25 e 27 de Julho de 2014, com várias inciativas, incluindo os concertos com os "Bichos do Mato" e os "Diabo na Cruz". 
Podes inscrever-te (e aos teus amigos) através do email plataforma40x25@gmail.com


sábado, 17 de maio de 2014

CPPC assinalou os 69 anos do fim da segunda guerra mundial, e da vitória sobre o nazi-fascismo




Organizar e reforçar a luta pela Paz

No momento em que se assinala o 69.º aniversário da capitulação do nazismo perante o exército soviético, que pôs fim à Segunda Guerra Mundial na Europa, a primeira evocação do Conselho Português para a Paz e Cooperação vai para os 50 milhões de mortos, o incontável número de feridos, traumatizados e desaparecidos e os incalculáveis prejuízos económicos e sociais decorrentes daquele que foi o mais brutal conflito militar da história da Humanidade. Um conflito que, é bom não esquecer, não resultou da loucura de um qualquer dirigente político, mas da crise profunda de um sistema económico que encontrou no nazi-fascismo a força de choque de que necessitava para sobreviver.

É justo, igualmente, recordar também os valorosos combatentes antifascistas que, na frente de batalha ou na luta que travaram em cada um dos países, com coragem e espírito de sacrifício, deram o melhor de si (tantas vezes a própria vida) para derrotar o nazi-fascismo, contribuindo decisivamente para as grandes conquistas democráticas alcançadas nos primeiros anos do pós-Guerra.

Num momento em que, em vários pontos do Mundo, se assiste à agudização da tensão militar entre grandes potências, à corrida aos armamentos, às guerras de agressão e à ingerência nos assuntos internos dos países, ao ressurgimento do fascismo (em particular na Europa), é dever de todos os povos assumir um compromisso mais firme em defesa da Paz, do desarmamento, da cooperação, da solidariedade e do respeito pela soberania.

A melhor forma de assinalar este aniversário é dar mais força ao movimento da Paz, organizando-o, alargando-o, levando-o mais longe. Porque não basta querer a paz, é preciso lutar pela Paz.

9 de Maio de 2014

A Direcção Nacional do CPPC

Pela Paz, por Abril! O Núcleo de Coimbra presente!



O CPPC esteve presente na grande manifestação popular realizada em Coimbra, ponto alto do vasto e rico programa com que o movimento associativo, sindical e as mais importantes instituições da cidade, celebraram o 40º aniversário do 25 de Abril.



O Núcleo de Coimbra do CPPC tomou parte também na Manifestação da CGTP-IN realizada no 1º de Maio, comemorando o Dia do Trabalhador e os 40 anos do primeiro 1º de Maio em liberdade.




Dezenas de companheiros e amigos da Paz encheram o Salão do Ateneu de Coimbra no Debate organizado pelo Núcleo de Coimbra do CPPC no dia 9 de Maio, com o tema "O 25 de Abril, os militares e a Paz".


O Debate teve a participação dos militares de Abril Duran Clemente e Rodrigues Soares. Na mesa esteve ainda Fernando Martinho, Presidente da Direcção do Ateneu, e Manuel Matos, em representação do Núcleo.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Conselho Mundial da Paz repudia violência fascista na Ucrânia




Em nome da presidência do Conselho Mundial da Paz, repudiamos com todas as nossas forças a escalada das ações militares do governo golpista da Ucrânia contra os movimentos federalistas do Sul e Leste do país, assim como o apoio explícito que este governo vem dando às ações criminosas cometidas por neonazistas.
É uma gravíssima violação dos direitos humanos o massacre ocorrido no dia 2 de maio em Odessa, na Casa dos Sindicatos, onde manifestantes foram presos no prédio em chamas enquanto grupos neonazistas bloqueavam suas saídas. Com profunda dor, prestamos nossas condolências e solidariedade às famílias das vítimas.
O atual governo ucraniano não possui legitimidade, assumiu o poder por meio de um golpe de Estado orquestrado pelo imperialismo estadunidense e europeu. Por trás deste golpe está o objetivo de desestabilizar o país e instalar um regime fantoche que aceite alargar a OTAN até as fronteiras com a Rússia. A presença de organizações ultranacionalistas de inspiração fascista e nazista no governo de Kíev merece o repúdio de todos os amantes da paz no mundo.
Quando o mundo rememora o centenário da Primeira Guerra Mundial e transcorre o 75º aniversário da Segunda, episódios de que os povos tiram ensinamentos para impulsionar a construção da paz, é inaceitável que os Estados Unidos e a União Europeia continuem a fomentar conflitos que podem resultar em tragédias de graves proporções.
Expressamos nossa solidariedade com as populações da Ucrânia na luta por seus legítimos direitos.
Socorro Gomes
Presidente do Conselho Mundial da Paz


quarta-feira, 30 de abril de 2014

"O 25 de Abril, os Militares e a Paz": debate no Ateneu

No dia 9 de Maio (sexta-feira), pelas 18h00, o Núcleo de Coimbra do CPPC promove um debate sobre o tema "O 25 de Abril, os Militares e a Paz", a ter lugar no Ateneu de Coimbra, e que contará com a participação dos militares de Abril Duran Clemente e Rodrigues Soares. Após o debate, segue-se um jantar convívio, para o qual é necessária inscrição prévia (ver imagem).

Amigo da Paz e do 25 de Abril: estás convidado! Participa!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

25 de Abril Sempre! CPPC Presente!

O Núcleo de Coimbra do CPPC vai participar nas iniciativas comemorativas dos 40 anos do 25 de Abril, que terão lugar em Coimbra.
Em particular, os seus membros e simpatizantes vão tomar parte na Manifestação Popular que se realizará em Coimbra, estando marcado o local de concentração para o nº 28 da Praça da República, pelas 14h30.




Pela Paz, 25 de Abril Sempre, fascismo nunca mais!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

CPPC celebrou Constituição da Paz


No 38º aniversário da Constituição da República Portuguesa nascida da Revolução de Abril (aprovada a 2 de Abril de 1976, tendo sido imediatamente promulgada pelo então Presidente da República General Costa Gomes, que foi Presidente do CPPC), o Núcleo de Coimbra distribuiu nas ruas da cidade um documento em que se relembram os pontos do Artigo 7º:

ARTIGO 7.º 

(Relações internacionais) 

1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do direito dos povos à autodeterminação e  à independência, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nas assuntos  internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da Humanidade. 

2. Portugal preconiza a abolição de todas as formas de imperialismo, colonialismo e agressão, o desarmamento geral, simultâneo e  controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação  de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. 

3. Portugal reconhece o direito dos povos à insurreição contra todas as formas de opressão,v nomeadamente contra o colonialismo e o  imperialismo, e manterá laços especiais de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa. 

Também no que se refere à Paz, é necessário assinalar, defender e fazer cumprir a Constituição de Abril!

sábado, 29 de março de 2014

Pela Paz! Não à NATO!



No próximo dia 4 de Abril assinalam-se 65 anos da criação da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), instrumento de domínio global, pelo qual foram protagonizadas várias agressões a povos e a Estados soberanos, que deixaram duradouros rastos de morte e destruição, de que são exemplo a Jugoslávia, o Afeganistão o Iraque e a Líbia, e bloco também responsável pela chocante corrida aos armamentos que prossegue na actualidade.

Actos públicos a realizar no dia 4 de Abril, em:

Lisboa - 18:30h
Início junto aos armazéns do Chiado
deslocação até Largo Camões

Porto - 17:30h
Praça da Liberdade
Junto à Igreja dos Congregados

Pela Paz! Não à Nato!

A NATO, instrumento pelo qual foram protagonizadas várias agressões a povos e a Estados soberanos, que deixaram duradouros rastos de morte e destruição, de que são exemplo a Jugoslávia, o Afeganistão o Iraque e a Líbia, é também responsável pela chocante corrida aos armamentos que prossegue na actualidade. Os países membro deste bloco são responsáveis por cerca de 75% das despesas militares mundiais. No conceito estratégico desta aliança agressiva, permanece a possibilidade da utilização de armas nucleares num primeiro ataque e esta arroga-se o direito de actuar em qualquer parte do globo, sob qualquer pretexto.

As organizações portuguesas, abaixo assinadas, recordam que, aquando da realização da cimeira da NATO em Portugal, em 2010, um grande movimento pela paz, demonstrou a sua firme oposição à realização da Cimeira e aos seus objectivos, organizando, ao longo do ano, dezenas de iniciativas por todo o país, culminando com a grande manifestação convocada pela «Campanha em Defesa da Paz e contra a cimeira da NATO em Portugal - Campanha “Paz Sim! NATO Não!”», onde participaram mais de cem organizações e dezenas de milhares de pessoas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, denunciando os objectivos militaristas da NATO e afirmando a necessidade da construção de um Mundo de paz, solidariedade e cooperação.

Em 2014, ano em que também se comemoram os 40 anos da Revolução de Abril, que pôs fim à guerra colonial e reconheceu a independência dos povos irmãos africanos, as organizações subscritoras apelam à participação nas iniciativas públicas que se realizarão em Lisboa e no Porto, no dia 4 de Abril, para reafirmar as justas e legítimas reivindicações e aspirações em prol da paz, designadamente:

- Oposição à NATO e a todos os blocos militaristas e seus objectivos belicistas;
- Retirada das forças portuguesas envolvidas em missões militares da NATO;
- Encerramento das bases militares estrangeiras, nomeadamente em território nacional;
- Dissolução da NATO;
- Desarmamento e fim das armas nucleares e de destruição massiva;
- Exigência do respeito e cumprimento da Constituição da República Portuguesa e das determinações da Carta das Nações Unidas, em defesa do direito internacional e pela soberania e igualdade dos povos.

Organizações que subscreveram, até o momento:
- Associação Conquistas da Revolução
- Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental
- Associação Intervenção Democrática - ID
- Comité de Solidariedade com a Palestina
- Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
- Confederação Nacional da Agricultura
- Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
- Conselho Português para a Paz e Cooperação
- Cooperativa Mó de Vida
- Ecolojovem - «Os Verdes»
- Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas
- Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
- Juventude Comunista Portuguesa
- Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos
- Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
- Projecto Ruído
- Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal
- Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul
- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins
- União dos Sindicatos de Lisboa
- União dos Sindicatos do Porto

quinta-feira, 20 de março de 2014

... e assinalou 38º aniversário da República Árabe Saarauí Democrática



O Núcleo de Coimbra do CPPC realizou no dia 6 de Março, na Casa das Caldeiras, um debate sobre o 38º aniversário da República Árabe Saarauí Democrática (RASD), e que contou com a participação do convidado Ahamed Fal, representante da RASD, Mário Nogueira, visitante do território, Sérgio Branco e Isabel de Melo. Dando mote ao debate, foi projectado o filme "Hijos de las nubes, la ultima colonia" (2012) Ver trailer em: 
https://www.youtube.com/watch?v=8ctzsQF4g2s


Núcleo de Coimbra do CPPC participou na manifestação da CGTP-IN a 1 de Fevereiro...




O Núcleo de Coimbra do CPPC participou, no passado dia 1 de Fevereiro, na manifestação realizada em Coimbra pela CGTP-IN, no âmbito do Dia Nacional de Luta marcado pela Intersindical, um dia de luta e protesto contra as políticas económicas e sociais do Governo, e que contou com iniciativas nas várias capitais de distrito por todo o País.




terça-feira, 18 de março de 2014

Três anos de invasão da Líbia pelas tropas da NATO



Três anos são decorridos sobre o início da agressão militar à Líbia, iniciada a 17 de Março de 2011. Os primeiros bombardeamentos foram efectuados pelas forças armadas dos Estados Unidos da América que, dez dias depois, entregaram o comando das operações à NATO. Mas a coligação envolvida na agressão incluiu também a Bélgica, Bulgária, Canadá, Dinamarca, França, Grécia, Itália, Holanda, Noruega, Roménia, Reino Unido, Espanha e Turquia, todos membros da NATO, e ainda a Jordânia, o Qatar, a Suécia e os Emirados Árabes Unidos. 
 
A invasão foi “justificada” pelos países da “coligação” como resposta à actuação do governo líbio face às manifestações e aos protestos populares, iniciados em Benghazi, no dia 15 de Fevereiro de 2011. Manifestações essas, com motivações diversas e em muito semelhantes às que ocorreram em diversos países árabes, na que ficou conhecida pela “primavera árabe”. Hoje, sabe-se que organizações como a Al Qaeda e a Irmandade Muçulmana, com ligações aos serviços secretos franceses e norte americanos, estavam directamente envolvidas nessas manifestações. 
 
A guerra durou até 31 de Outubro do mesmo ano, dez dias depois do assassinato do Chefe de Estado Líbio Muammar Khadafi. Nela foi testado e usado do mais moderno equipamento de combate, em terra, mar e ar, produzido pelos complexos militares- industriais dos países agressores.
Muitas destas armas, entregues, no final da guerra, aos grupos para militares, vieram a ser usadas em outros conflitos, como o do Mali ou da Síria.
 
O número de vítimas dos bombardeamentos e da ofensiva no terreno estima-se em cerca de 2000. A destruição de equipamentos e infraestruturas atingiu valores muito elevados.
 
Três anos depois, a Líbia é um Estado destruído e a saque, com o poder, de facto,  entregue a grupos militarizados salafitas, tais como a Irmandade Muçulmana ou a Ansar Al – Charia que domina na parte leste e centro do país, ou a poderes tribais, um dos quais, os Toubou, do sul do país, acabam de anunciar a formação de um novo Estado. 
 
Os conflitos militares entre estes grupos configuram um estado de guerra civil, em que as populações civis são as mais afectadas.
 
A população líbia, antes com um elevado nível de vida, vive, hoje, uma situação de grandes carências, dependendo, na sua maioria, dos sistemas caritativos dos salafitas, que exploram, em benefício próprio, as jazidas de hidrocarbonetos e outras riquezas do país.
 
Segundo fontes da ONU, cerca de 35 000 refugiados não regressaram às suas casas e mais de 5000 pessoas estarão prisioneiras das milícias criadas e armadas pelas tropas da NATO. 
 
O Conselho Português para a Paz e Cooperação considera que o exemplo da Líbia demonstra que não se deve pôr em causa o respeito pelo princípio da soberania de cada Estado e dos seus povos em nome de interesses económicos, geopolíticos ou geoestratégicos de quem quer que seja. A invasão e destruição da Líbia só trouxe miséria e sofrimento ao seu povo, ficando o país mais pobre, inseguro e desprotegido, tal como aconteceu em situações similares no Iraque, Somália ou Afeganistão.
 
A Paz e a coexistência pacífica são valores fundamentais que têm de ser preservados e a Organização das Nações Unidas tem o dever de respeitar e fazer respeitar os princípios da sua Magna Carta.