Contra a repressão
Pelo estabelecimento do Estado da Palestina
O Conselho Português para a Paz e Cooperação repudia com veemência a brutal violência com que o exército israelita reprimiu as manifestações populares palestinianas por ocasião do 63.º aniversário da *Nakhba* (catástrofe), ou seja, a expulsão dos palestinianos dos seus territórios. Confirmados estão 24 mortos e centenas de feridos, alguns com gravidade.
Estas manifestações mobilizaram dezenas de milhares de palestinianos em Jerusalém Leste , na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, bem como nas fronteiras do Líbano e Síria com Israel. Estas manifestações surgem num momento em que mais de uma centena de países do mundo já reconheceu oficialmente o Estado palestiniano nas fronteiras de 1967 (aliás, como estabelece a Organização das Nações Unidas) e em que 17 partidos palestinianos (entre os quais a Fatah, o Hamas, a FPLP, a FDLP, o PPP e a Jihad Islâmica) assinaram um acordo de cooperação com vista à formação de um governo de unidade nacional, acabando com a divisão que desde há anos vinha minando a luta do povo da Palestina.
Saudando estes esforços de unidade do povo da Palestina, o CPPC reafirma a necessidade urgente de:
· Acabar com a ocupação israelita;
Saudando estes esforços de unidade do povo da Palestina, o CPPC reafirma a necessidade urgente de:
· Acabar com a ocupação israelita;
· Desmantelar os colonatos e impedir a construção de novos colonatos;
· Remover o muro de separação;
· Levantar o bloqueio a Gaza;
· Estabelecer o Estado da Palestina dentro das fronteiras de 4 de Junho de 1967, com Jerusalém Leste como capital;
· Garantir o direito de regresso dos refugiados.
O CPPC exige do Estado português que se bata por estes pontos, previstos em sucessivas resoluções da ONU, e que reconheça o quanto antes o direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável. Desta forma estará a cumprir o que está inscrito na Constituição da República Portuguesa.
O CPPC exige do Estado português que se bata por estes pontos, previstos em sucessivas resoluções da ONU, e que reconheça o quanto antes o direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável. Desta forma estará a cumprir o que está inscrito na Constituição da República Portuguesa.
Lx.23/5/2011
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